quarta-feira, 21 de março de 2012

The Darkness II


É hora de dar o troco neles, com mais violência ainda 

Melhor: Novos poderes especiais, atuação dos protagonistas | Pior: Controles continuam confusos
É comum ouvir por aí que o caminho mais fácil nem sempre é o melhor. E isto é um fato na vida de Jackie Estacado, protagonista da HQ “The Darkness”, criada pela Top Cow Productions na década de 1990. Com a sua primeira aparição nos consoles feita em 2007 pelas mãos da Starbreeze, sua continuação demorou cinco anos para aparecer nas prateleiras. Será que esta espera valeu à pena?
Agora um poderoso mafioso, Jackie conta com mais habilidades, que estarão disponíveis a partir do momento que o jogador as libera com o gasto de essências na árvore de habilidades. Tais essências são obtidas ao utilizar as variadas formas de matar seus inimigos, finalizações especiais ou ao encontrar artefatos espalhados pelo cenário.
Isto é ótimo, encoraja os jogadores a utilizarem mais o arsenal e não ficar só no “mata-mata” com armas de fogo, tornando o combate bem mais dinâmico. Sua campanha foi severamente encurtada, tendo em torno de seis a sete horas. Entre as missões, você é levado de volta para a sua mansão, algo como um quartel general de sua família. Não há muito que se fazer além de ouvir a conversa alheia dos mafiosos e participar de mini games de tiro.
      darkness 
Os inimigos agora vêm em variadas formas e podem trazer lanternas, o maior inimigo de Jackie, já que a luz faz com que seus poderes das trevas não funcionem. Por isso, ao entrar em um novo ambiente, lembre-se sempre de destruir todas as lâmpadas e fontes de iluminação possíveis. No entanto, existe um problema grave em sua jogabilidade: seus controles. Mesmo no teclado, os comandos necessários para realizar algumas ações são confusos e, nas primeiras horas de jogo, farão o jogador morrer bastante.
Mas nem toda a história está presente na campanha. Parte dela foi reservada para os modos cooperativos, denominados Vendetta e Hit List. Quatro jogadores poderão escolher os personagens Shoshanna, JP Dumond, Jimmy ou Inugami. Cada um deles com suas habilidades e estilos próprios.  
Apesar de soltarem frases engraçadas, a narrativa do modo cooperativo está muito abaixo do presente na campanha. As oito missões do Vendetta ocorrem em paralelo com a aventura de Jackie, enquanto o Hit List é mais voltado para a diversão casual e oferece cenários extraídos de sua campanha principal.  
darkness 
Sua estética se distancia do estilo sombrio de seu antecessor e segue um caminho mais cartunesco, similar aos quadrinhos e com gráficos cel-shaded parecidos com os presentes em “Borderlands”. Isso culminou em duas coisas: apesar de agradáveis aos olhos, suas texturas pecam e muito na definição, bem abaixo do tradicional desta geração.
O completo inverso é visto em sua trilha sonora e atuação que mantém o seu patamar elevado e imerge o jogador. Destaque para a voz de Jackie Estacado e da entidade Darkness, trazida a vida pelo vocalista da banda “Faith No More”, Mike Patton.“The Darkness II” traz uma história que agradará não só os fãs da HQ como quem curte uma boa atuação, momentos de pura adrenalina e trabalho em equipe. Mesmo com seus controles confusos, despedaçar, matar e estraçalhar os seus inimigos com poderes nunca foi tão divertido.
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Cara, eu comprei mais ainda nem joguei =/
Só tive oportunidade de jogar o Demo, mas é foda cara.. 

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