segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Jogo que vicia

Space invaders =] 


Alfabeto gamer

Videogame para Todos

Lagrimas de felicidade

Malandro mesmo


Malandro mesmo é quem faz isso nos games rsrs

Os 8 personagens de games com transtornos mentais


Vamos mostrar quais os personagens que apresentam algum problema mental com suas prováveis  fichas médicas.
1 – DUKE NUKEM
Diagnostico: Síndrome de Tourret’s
Sintomas Observados: O paciente faz caretas a cada trinta segundos, independentemente da circunstâncias.
Sugestão para o tratamento:  A provável cura é problema ocupacional. Apesar das promessas feitas para os fãs, o  paciente pode precisar se ausentar do trabalho por tempo indeterminado. Durante este tempo, o paciente também pode tratar de problemas ligados a excesso de pornografia.
2 – KIRBY
Diagnostico: Bulimia Nervosa.
Sintomas Observados:  O paciente luta para controlar uma cintura de balão através da autoindução de vômito, só que o controle dura por poucos segundos, pois ele começa a devorar desesperadamente  maçãs, tomates e seres que surgem pela frente.
Sugestão para o tratamento: O paciente apresenta aparentemente nenhum pudor em vomitar em público, parecendo um ato normal para ele.
 A sugestão é tratá-lo com antidepressantes e livros de auto-ajuda.
3 – Sonic the Hedgehog
Diagnostico:  Déficit de Atenção e Desordem de Hiperatividade.
Sintomas Observados: Paciente é incapaz de permanecer imóvel por qualquer período de tempo.
Sugestão para o tratamento: Possivelmente o paciente terá que enfrentar sessões agressivas de eletrochoque.
4 – Ash
 Diagnostico: Desordem de Oncessivo-Compulsivo.
Sintomas Observados: O paciente é totalmente obcecado em colecionar vários animais de pequeno, médio e grande porte. Quando perguntado sobre isso o paciente disse somente: “-Temos que pegar todos!!!!”
Sugestão para o tratamento:  O jeito seria separar o garoto de seu rato gigante de cor amarela, pois achamos que ele causa essa desordem pelo fato do animal emitir ondas de choque.

5 – Princesa Cogumelo.
Diagnostico: Transtorno de personalidade histriônica
Sintomas Observados: A paciente sempre se faz de vítima e quer sempre atenção de todos. Ela mostra um certo grau de desespero e um nível emocional muito elevado.
Sugestão para o tratamento: Recomendamos que a princesa mude de ares e saia do mundo do cogumelo e vá para um outro castelo.
6 – ZANGIEF
Diagnostico: Dismorfia Muscular.
Sintomas Observados: O paciente trabalha em excesso para exibir seus músculos, com isso acabou desenvolvendo um certo nível de raiva e psicose.
Sugestão para o tratamento: Uma temporada no spar relaxante administrado por Dhalsim.
7 – Wario
Diagnostico: Transtorno de personalidade narcisista
Sintomas Observados: O paciente é grosseiro, vulgar, repulsivo e flatulento.
Sugestão para o tratamento: Seções de hipnose onde seriam implantados modelos da personalidade do Mario em sua mente.
8 – CLOUD STRIFE
Diagnostico: Transtorno de personalidade esquizóide
Sintomas Observados: O paciente desde o momento que foi apresentado, não esboçou qualquer tipo de emoção. Na vez em que se pronunciou falou somente sobre soldados, um homem com uma espada absurdamente grande, atentados e fim do mundo.
Sugestão para tratamento: Aplicar um coquetel de drogas a base de matérias.
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Achei legal e resolvi publicar =] 

Design de Games


Aeww galera, hoje uma data especial, descobrimos que passamos no vestibular e vamos cursar a faculdade de Design de Games
aeaeaeaeaeaeaeaeaeaeae

Vamos comemorar liga o XBOX !!!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Análise Gears of War 3



Marcus Fenix e sua equipe de COGs voltam em um dos mais memoráveis jogos para Xbox 360. Com belos gráficos e um excelente enredo, o jogo tem agora o modo cooperativo em quatro jogadores, além de novas armas, novos Locust e a força dos Lambents dominando o belo planeta de Sera. É o primeiro jogo da série a contar com legendas em português em um excelente trabalho da Microsoft do Brasil.

Engraçado como a própria série evoluiu e foi se tornando realmente grande. O primeiro jogo teve uma boa história, onde Marcus Fenix e sua equipe de soldados resolveram problemas bem simples, nada muito sério se comparados ao segundo e terceiro jogos.

Após a apresentação dos soldados no primeiro título, veio o segundo jogo com uma história já se tornando grande, proporções maiores, objetivos grandiosos e dramáticos. O terceiro se resume bem com a palavra épica, utilizada diretamente na edição limitadíssima do jogo para os realmente fãs. Gears of War 3 é muito maior, a história se desenvolve de forma muito mais fluída, onde diversos dos acontecimentos surpreendem os jogadores de diversas maneiras.

O jogo em si é muito mais dramático, e apesar dos humanos estarem se recuperando bem quanto a invasão Locust, os Lambents agora vêem para afundar mais a humanidade. Há aquele ar de cansaço, exaustão, de lutar pela sobrevivência com um pouco mais de fúria, mas onde desistir é uma idéia a ser pensada. Os próprios Locusts agora estão fracos, não tem onde se esconder além da superfície, então de alguma forma eles acabam sendo vistos quase como coadjuvantes. Mas calma, não são apenas lembrados não, eles continuam sendo os principais inimigos agora apoiados pela Rainha Myrrah, mas os Lambents tentam a todo custo chamar mais a atenção e até que conseguem em diversas partes.

A campanha de Gears of War 3 tem cerca de 15 a 20 horas, dependendo de como o jogador a segue. Se procurar os itens colecionáveis escondidos pelas fases e admirar todos os acontecimentos e detalhes, realmente o jogo será mais longo, pois as fases estão bem maiores. A interação com os objetos é muito grande e ao se inserir o jogo no drive pode-se esperar até uma fase extra de campanha por download, pois o próprio menu diz isso. O jogo de uma forma geral está mais difícil, mais inimigos invadem a tela, elas atacam de forma mais organizada percebendo claramente a evolução na inteligência e não há momentos de calmaria como haviam no dois jogos anteriores.



Além da campanha, GOW3 é um jogo bem longo e cheio de coisas boas a se fazer. Claro que grande parte da inovação quanto a esses elementos foram vistos nos primeiro e segundo títulos, com uma melhoria ou mudança desses modos agora no terceiro. A própria Horda do segundo título ganhou um fôlego a mais com a inclusão de chefes e de defesas que ajudam os Locust a não chegarem ao jogar de forma tão fácil.

Para o modo multijogador são 10 diferentes cenários para se jogar, sendo que um deles é muito conhecido entre os jogadores de Gears of War 1 e 2, Gridlock, o resto são fases novas com visuais bem distintos, algumas já vistas durante a campanha, outras completamente diferentes.


Team Deathmatch: Como o próprio nome diz, é a disputa entre times de cinco jogadores cada. Ganha o time que matar mais. Há um número limitado de Respawn total para todos os jogadores normalmente limitado em 15, ao acabar as 15 chances, cada jogador tem sua última vida para eliminar os outros jogadores do outro time.

Warzone: Igual o modo Team Deathmatch, porém sem respawn. As partidas são bem rápidas e não chegam a durar minutos.


Execution: É o modo Warzone onde o jogador caído precisa ser executado, ou seja, o adversário precisa ir até ele e utilizar do botão Y para execução, serrá-lo com a Lancer dentre outros tipos de execução específicos com cada arma. Se ninguém eliminar o jogador caído, ele se levanta depois de algum tempo.



Capture the Leader: Semelhante ao antigo modo Assassination do Gears 1 e o Submission do Gears 2. Um dos jogadores é escolhido randomicamente e é o líder da equipe, tendo que fugir dos inimigos evitando cair e ser usado como escudo. Ao passar certo tempo dominado pelo inimigo, a partida acaba. Quem for o líder é imortal e tem o mesmo poder de qualquer jogador. No lado dos COGs é representado pelo Presidente Prescott e do lado dos Locust é representado pela Rainha Myrrah.

King of the Hill: É o modo onde os times devem dominar específicas áreas em cada cenário. O jogo seleciona essas áreas de forma randômica onde cada uma delas deve ser dominada por cerca de 60 segundos, podendo ser dividido o tempo entre cada uma das equipes. A equipe que alcançar primeiro os 150 pontos ou 150 segundos, de domínio vence.



Wingman: São no máximo quatro times de dois jogadores cada, onde vão exterminando os outros times. Bom modo para quem joga bem em dupla, e é necessário que a dupla cubra bem os ataques e se ajude bastante.

Horda: A horda está renovada e mais completa. Antes elas se repetiam depois dos múltiplos de 10, até alcançarem a horda 50. Aqui as hordas já começam diferentes, o jogador deve colocar uma base e pode contar com defesas como torretas e armadilhas. Essas defesas podem eliminar os Locusts ou simplesmente brecá-los.



Agora o jogador não pode ficar pegando qualquer arma largada pelo cenário, ele precisa comprá-la. As armas deixadas pelos inimigos mortos podem ser utilizadas gratuitamente, porém até a munição deve ser comprada. Cada inimigo morto vale certa pontuação e o modo de matá-los também diferencia aumentando os pontoso, portanto capriche nas mortes e ganhe mais. Com esses pontos e o seu nível de horda subindo, você terá a disposição novas defesas e poderá comprá-las, fazendo realmente um canto com bastante defesa, evitando os inimigos de entrarem facilmente e te caçarem. Como no modo original são 50 hordas diferentes, chegando a enfrentar chefes como Brumaks.

Besta: Exatamente a inversão de papéis da nova Horda, aqui você tem certa pontuação usada como moeda, e pode comprar um Locust para se jogar. Pode ser um simples Wretch, ou ser até o ágil e forte Kantus. Com um Locust você deve invadir as defesas humanas defendidas inicialmente por Strandeds, ou desabrigados. Com o tempo os Strandeds vão recebendo suporte de COGs, até que enfrentará o jogador enfrentará somente a elite deles. São 12 níveis diferentes de onda no modo Besta e há níveis de evolução abrindo novos Locusts mais poderosos.



Gears of War 3 possui uma evolução grande quanto a jogabilidade, a primeira vista se sente que o personagem está mais leve ao se controlar. Os comandos estão reagindo de forma melhor e a utilização dos cenários está mais interativa.

Antes quase todos os objetos onde o jogador podia se esconder eram indestrutíveis, com exceção apenas de alguns móveis encontrados pelo jogo. Agora grande parte deles são destrutíveis e fazem com que o jogador sempre busque novos cantos para se esconder dos ataques inimigos.



O sistema de cover (se esconder atrás de objetos para esquivar dos tiros) funciona bem, antes o personagem tinha uma tendência a grudar em certo objeto sem querer, agora o controle é bem maior além da troca entre diferentes covers funcionar de forma melhorada. É também possível passar por trás de algum personagem que esteja escondido em um desses esconderijos. O cover tem suas falhas, mas isso funciona de forma bem justa, já que o personagem sempre fica com um pedacinho para fora e uma arma como a novíssima OneShot acertará o inimigo com facilidade, deixando claro que não é falha do jogo, mas sim algo que realmente precisava ter na franquia.

Além do personagem em si, o jogo conta com a ajuda de mechs controláveis, chamados aqui de Silverbacks. A jogabilidade fica um pouco mais pesada, porém eles são fortes e agüentam bastante grandes levas de inimigos. Ao contrário da vida dos personagens, os Silverbacks não se recuperam dos ataques, mas agüentam muito as investidas inimigas. O Silverback possui munição ilimitada que se esquentam ao utilizar bastante. Além disso, os mechs podem se fixar no chão para a utilização de armamento mais pesado, virando um alvo fácil para os inimigos, mas com um poder destrutivo muito grande.

As pessoas que não se adaptaram com os antigos jogos da série, podem se dar melhor com Gears 3, pois os comandos estão mais simples e funcionais. As armas no chão exigem que o botão X fique pressionado por alguns segundos, antes era comum o jogador pegar uma arma qualquer no desespero por estar próxima a uma munição ou de outra arma. Com algumas mudanças nos controles, fazem Gears of War 3 acessível a quase todos os jogadores.



Além das armas padrões, o jogo adicionou uma boa leva de armamento que deixaram o jogo mais equilibrado. A clássica Lancer dá a impressão de um pente de balas maior, porém você perceberá que na verdade as balas são disparadas de forma mais lenta, deixando o controle da arma perfeito para acertar os inimigos mais longes.

Foi adicionada a Retro Lancer, que ao invés de ter a serra na ponta, ela tem uma baioneta. Em questão a equilíbrio, ela seria um meio termo entre a Lancer e a Hammerburst, com disparos mais espaçados e um coice maior, porém não tão forte quanto a arma Locust Hammerburst.


A clássica espingarda Gnasher Shotgun ganhou uma companheira, a Sawed-off Shotgun, sendo uma espingarda de cano serrado com um alcance muito mais limitado, porém poderosíssima no combate corpo a corpo, cuidado com o lentíssimo tempo de reload. Apesar de pequena e semelhante a um revolver como a Gorgon Pistol, há também a nova arma de nome Digger, ela dispara um projétil por baixo da terra que vai em linha reta até subir e eliminar o inimigo que estiver a sua frente, possui um tempo de reload lento e poucos disparos.

Das armas auxiliares que deixam o personagem mais lento ao se locomover, como a Mulcher e o Mortar, não utilizam o slot das armas convencionais, há a nova OneShot que é uma Sniper bem lenta com pouquíssima munição mas que pode eliminar um personagem grande como um Boomer ou um Grinder com apenas um disparo.



Além disso, foi adicionado o facão do Butcher com o nome de Cleaver, onde ela também não ocupa um slot de armas e pode eliminar inimigos menores com apenas um golpe no combate corpo a corpo. Ela é lenta e deixa também o jogador mais lento como as outras armas extras. As granadas de fumaça, fragmentação e gás venenoso ganharam duas companheiras sendo a granada incendiária e a granada de tinta. A incendiária é bem letal para acertar um grupo de inimigos juntos e a da tinta, faz com que o personagem fique sem muita visão e vire uma presa fácil.



O visual do jogo evoluiu muito perto da versão anterior. Estamos falando de um jogo muito melhor em diversos aspectos. Para quem possui televisores que aceitem a resolução de 1080P, terão uma satisfação melhor ao jogarem Gears of War 3. Os cenários estão maiores, mais detalhados, com mais objetos, grande parte deles são manipuláveis alguns até de forma divertida.

Os ambientes fechados possuem um detalhamento muito superior, toda a elaboração de elementos e objetos não foi economizada pela Epic Games de forma alguma. Cenários naturais como praias, áreas internas como hotéis ou hangares são perfeitos, não há nenhuma limitação em forma alguma, inclusive os cenários para disputa multiplayer estão muito mais caprichados, destaque para a nova versão de Gridlock que possui a entrada de uma auto-estrada em uma das pontas, sendo agora vista a noite.

Os personagens estão muito melhores, mais expressivos, melhor locomoção e movimentação, as roupas mais caprichadas. Facilmente Gears of War 3 é um exemplo clássico de até onde o Xbox 360 pode chegar e o que o Unreal Engine 3 pode fazer.



Além de todo carisma dos personagens, a Epic teve um cuidado muito grande ao escolher as vozes dos personagens, Marcus Fenix e Cole Train são os destaques, adicionando ainda a voz dos novos personagens como a Samantha Byrne e Anya Stroud com um cuidado muito grande. Percebe-se sotaques diferenciados e até termos específicos como se variassem de região igual aqui no nosso planeta, a Sam tem um sotaque bem Australiano, ou o Dizzy Wallin, com um sotaque bem caipira.

Outros personagens como Jace Stratton e Bernardette Mataki que são muito mencionados nos livros, surgem no jogo e seguem todo esse capricho. Destaque ao Rapper Ice-T que faz a voz do personagem Aaron Griffin presente durante a campanha e também no modo multijogador.

As músicas orquestradas continuam com a mesma qualidade de Gears of War 2. Não houve uma inovação grande, como ocorreu entre os dois primeiros jogos da série. Essa trilha sonora segue bastante a linha de Gears 2, inclusive com muitas músicas iguais. Com uma campanha bem maior, novas músicas surgindo ao decorrer das fases, com destaque aos momentos mais dramáticos ou de sufoco dos personagens. 





Gears of War 3 é um dos melhores jogos já lançados no Xbox 360. Elementos como os gráficos belíssimos, a trilha sonora muito boa e a jogabilidade melhorada, fazem do título uma excelente pedida para qualquer tipo de jogador. A campanha é bem longa, além disso há ainda o multiplayer cooperativo com este modo, ou hordas e bestas, isso sem contar a ainda da viciante disputa entre jogadores. Gears of War 3 é jogo para se jogar por meses e se divertir muito, principalmente com dos DLCs prometidos pela Epic.



http://www.youtube.com/watch?v=n7Te5fcnrUA
http://www.youtube.com/watch?v=C0HF8WOyT1w
http://www.youtube.com/watch?v=LQiw2vHjnWw

Fonte da pesquisa: Techtudo



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Lindo *--*


O lado negro da internet


A existência do chamado 'lado negro da internet' foi tema de discussão em um artigo do jornalista Andy Beckett, publicado nesta quinta-feira no jornal britânico The Guardian. Ainda não completamente identificado pelos pesquisadores, este dark side da internet inclui diversas plataformas paralelas, como o Freenet - software freeware criado no final dos anos 90 e que permite aos internautas realizarem, anonimamente, diversas atividades - o que acaba dando abrigo a muitos sites de pornografia infantil, grupos terroristas e trocas de vírus e malwares.


Definido de muitas formas metafóricas como "internet profunda", "internet negra", "internet invisível", esta "outra" internet se contrapõe à "a internet navegável", aquela que conhecemos por meio dos sites de buscas.

"Muitos usuários pensam que quando eles buscam no Google, por exemplo, estão vendo todos os sites existentes", afirma Anand Rajaraman, fundador do Kosmix, mecanismo de buscas na web. "Acredito que apenas uma pequena parte de toda a internet vem à tona com os mecanismos de busca. Não tenho certeza, para ser honesto, sobre o quão pequena é esta parte, mas posso dizer que a internet é, pelo menos, 500 vezes maior do que a web a que temos acesso", disse em declarações ao Guardian.
Michael Bergman, pesquisador americano e uma das maiores autoridades nesta "outra" internet, afirma que até hoje continua sem saber exatamente o que acontece do "outro lado". "Lembro de dizer para a minha equipe no final dos anos 90 que este lado desconhecido era provavelmente duas ou três vezes maior do que a internet regular", afirmou.
Mas, em 2001, um artigo publicado por Bergman e até hoje usado regularmente como fonte de informações, afirmava que "os mecanismos de busca na web procuram em apenas 0,03% de todos os sites existentes". Bergman escreveu, na ocasião, que a "internet profunda é a categoria de novas informações que mais cresce na internet".
Criar um mecanismo de buscas que alcance esta internet desconhecida é o objetivo de um grupo de pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos. "O problema é que não é viável, existem dados demais", explica a professora Juliana Freire, pesquisadora do projeto chamado "Deep Peep". Além da quantidade de dados, há também outros problemas. "Quando pesquisamos em alguns sites, somos bloqueados depois. É possível criar mecanismos que tornam impossível para qualquer um buscar nos seus dados", explica.
Esconder os dados na web pode ser uma estratégia comercial, mas os alvos dos pesquisadores são os criminosos que utilizam a rede. "Existe um conhecido grupo criminoso chamado Russian Business Network(RBN) e eles estão sempre rodando a internet, roubando endereços de sites que estão em desuso, enviando milhões de spams destes endereços e depois se desconectando rapidamente", explica Craig Labovitz, diretor da Arbor Networks, empresa de segurança na web.
A RBN também aluga sites temporários para outros criminosos realizarem atos como roubos de dados, pornografia infantil e distribuição de vírus de computadores. "No ano de 2000, este lado negro da internet era uma novidade. Hoje, é parte do cotidiano da rede", afirma Labovitz.
Sites de empresas extintas, erros técnicos e falhas, disputas entre servidores de internet, endereços abandonados no início da internet, entre outros, são fatores que deixam espaço para a exploração ilícita. "A internet nasceu em grande parte baseada na confiança", acredita Laibovitz.
Mas, o ideal de uma internet livre, que motivou o pesquisador irlandês Ian Clarke a criar o software Freenet no final dos anos 90, ainda tem muitos defensores, um deles, o próprio Clarke. "Pornografia infantil existe no Freenet, assim como existe em toda a internet. Poderíamos controlar esta pornografia, mas então deixaria de ser uma rede livre", afirma Clarke em declarações ao jornalista do Guardian.
O software foi lançado em 2000 e hoje possui milhões de usuários no mundo todo. Entre os sites abrigados pelo programa estão desde blogs de notícias sobre o Irã até guias sobre como explodir bombas e realizar ataques terroristas.
Diante deste mundo desconhecido, e que provavelmente "continuará a crescer por mais alguns anos", o jornalista britânico concluiu que prefere continuar "vagando pela web" por meio do Google, já que a "darknet não é um lugar para os mais sensíveis".


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Ah maioria das pessoas, só sabe nadar no rasinho =]